'A geração que está no poder aprendeu com Maquiavel'
"A continuar assim, [o PS] não pode chamar-se socialista, tem de mudar de nome"
António Arnaut, fundador do PS, ex-ministro dos Assuntos Sociais in revista Visão de 26 de Julho de 2007
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"A continuar assim, [o PS] não pode chamar-se socialista, tem de mudar de nome"
António Arnaut, fundador do PS, ex-ministro dos Assuntos Sociais in revista Visão de 26 de Julho de 2007
Ouça o professor Costa Lobo, urbanista reconhecido, na TSF:
http://www.tsf.pt/online/radio/interior.asp?id_artigo=TSF181475
A realização de eleições intercalares para a Câmara de Lisboa não pode ser separada do caso da permuta dos terrenos camarários em Entrecampos com os terrenos privados do Parque Mayer, da investigação criminal que motivou, e da constituição do presidente e de dois vereadores da CML como arguidos.
É indiscutível que este processo acelerou a degradação da estabilidade no Município a que a política de direita o vinha conduzindo, com a complacência de alguns, nos últimos seis anos.
Mas se o atrás exposto é, em traços gerais, conhecido da maioria dos eleitores, já o mesmo não se pode dizer do processo em si, e das diversas responsabilidades que cada força política foi assumindo ao longo do processo.
Chega-se ao cúmulo de uma força política que aprovou o negócio aparecer aos olhos de muitos incautos como os responsáveis pelo processo judicial em curso (!!), enquanto a comunicação social gere uma intensa barragem de silêncio ao que de facto sucedeu na Assembleia Municipal de Lisboa (AML) de 1 de Março de 2005.
Foi esta AML que aprovou a permuta, assumindo um papel essencial para a coligação PSD/CDS, que não dispunha de maioria para fazer passar o negócio. Mas contou com o apoio de PS e BE.
Veja aqui as posições do PS e do Bloco de Esquerda no dia da votação na dita Assembleia Municipal:
- Dias Batista, Deputado Municipal do PS,
http://www.youtube.com/watch?v=N5QUsPleVpQ
- Carlos Marques, deputado municipal do Bloco de Esquerda,
http://www.youtube.com/watch?v=KUVtMnts-g0
In Público (20/6/2007)
...E não foi discutido e desceu à Comissão de Ambiente e Qualidade de Vida porque, manifestamente, o BE fez das suas, ou seja, ainda não aprendeu que há momentos em que não vale pena «armar o circo», e resolveu vir para os media anunciar que o «seu» plano iria ser aprovado via moção, quando o texto final que iria ser votado é um texto muito mais elaborado (pela AML).
Resultado, foi-se a unanimidade (que tinha levado muito trabalho a consertar) e uma oportunidade perdida, de ouro. Tudo adiado para Setembro.
Condomínio da Terra vai de bicicleta ao Live Earth
Participantes de Bicicleta têm acesso gratuito ao festival
Dia 7 de Julho, dia do LIVE EARTH e do lançamento do site www.earth-condominium.com , a Quercus com o apoio da Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta organiza uma ligação em bicicleta entre a Torre de Belém, onde estará instalado o Planeta Condomínio (um planeta insuflável de grandes dimensões), e o Pavilhão Atlântico, onde decorrerá o festival. Está já acordado com a organização do Live Earth que os participantes nesta iniciativa terão acesso GRATUITO ao concerto LIVE EARTH.
O Condomínio da Terra (Earth Condominium) é um projecto da Quercus que tem como objectivo apresentar uma nova forma de organizar a recém descoberta "Vizinhança Global" no sentido de conciliar os homens com o seu planeta, possibilitando a coexistência de soberanias autónomas num espaço colectivo, ou seja, um poder político, supremo e independente, relativo à fracção territorial de cada estado, e partilhado, no que concerne as partes comuns, que serão a Atmosfera e a Hidrosfera. Esta proposta está alicerçada na experiência jurídica, amplamente testada, da propriedade condominial, que é agora trabalhada à escala da Casa Comum da humanidade.
Programa da ligação em bicicleta Torre de Belém Pavilhão Atlântico:
10.00h - Concentração junto à Torre de Belém, onde serão oferecidas T-shirts "Como organizar a vizinhança Global?"e vales Bilhetes para o Concerto (sujeito à lotação do Pavilhão Atlântico), para quem estiver com as suas bicicletas.
11.30h - Passagem pelo Palácio de Belém, para oferecer o livro "Condomínio da Terra - Das Alterações Climáticas a uma nova Concepção Jurídica do Planeta", ao Exmo. Sr. Presidente da República.
13.30h Chegada à Praça do Comércio. Fim do percurso.
17.00h - Início do Festival Live Earth no Pavilhão Atlântico.
A Federação Portuguesa de Cicloturismo e Utilizadores de Bicicleta (FPCUB) organiza a 16 de Setembro em Lisboa um passeio de bicicleta integrado na Semana Europeia da Mobilidade que decorre de 16 a 22 de Setembro dedicada ao tema Ruas para as Pessoas.
9h30 - Praça do Município
Pretende-se continuar a reivindicar condições de segurança e conforto para todos os utilizadores de bicicleta nas cidades e uma redistribuição dos espaços público e rodoviário que aumentem as opções por outras formas de mobilidade (como é o caso da utilização da bicicleta) e a qualidade de vida urbana para todos. Reclamar as ruas das cidades para as pessoas é o lema defendido pela DG Ambiente da Comissão Europeia.
A utilização da bicicleta e o andar a pé, em complemento com o uso de transportes colectivos além de escolhas saudáveis em termos físicos e psíquicos para quem as praticar reduz consideravelmente as emissões poluentes. Em cada ano um automóvel emite três vezes o seu próprio peso em poluentes enquanto uma bicicleta não polui
As pessoas têm de ser envolvidas na necessária mudança de comportamentos em relação à mobilidade e em particular em relação à utilização do automóvel privado de forma a que as suas escolhas individuais não afectem negativamente as comunidades.
Para participar basta apenas uma bicicleta BTT, citybike ou convencional e vontade de conhecer Lisboa de uma forma saudável e ecológica. As inscrições são gratuitas. Este evento tem como objectivos gerais:
Dar a conhecer Lisboa através da bicicleta.
PROMOVER A UTILIZAÇÃO DA BICICLETA como forma de mobilidade sustentável, não poluente, ecológica e saudável, quer como meio de lazer, quer para as deslocações pendulares: casa - trabalho ou casa escola.
Defender a partilha da cidade e o respeito dos automobilistas pelos outros utentes da via pública utilizadores de bicicleta e peões.
Chamar a atenção para as alterações climáticas cuja situação a nível global é preocupante.
A directora do centro de saúde de Vieira do Minho foi demitida porque não mandou retirar cartaz a gozar com o Minstro da Saúde
O cartaz que levou à demissão da directora do centro de saude de vieira do minho é uma simples fotocópia do jornal de notícias onde o ministro da Saúde aparece a dizer que nunca foi nem irá a alguma vez a um SAP as conhecidas urgências dos centros de saúde.
Na fotocópia colocada na sala de espera do centro de saúde, um médico escreveu em tom de brincadeira um aviso aos utentes:
Cuidado que estão num SAP! numa alusão à declaração de Correia de Campos.
Esse cartaz foi colocado num fim-de-semana.
Nesse mesmo fim-de-semana um funcionário do centro de saude acompanhado por um membro do PS local e com uma maquina fotográfica tirou ums fotos e retiram o cartaz criticando o ministro da saúde.
Logo de seguida pediram o livro das reclamações e escreveram o seu protesto.
A directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho Maria Celeste Cardoso quando chegou na segunda-feira recebeu vários telefonemas de protesto e de pressão para que se demitisse de imediato dado que não mandou tirar o cartaz contra o ministro da saúde.
Só que o cartaz já lá não estava.
A directora do centro de saude foi chamada então à subregião de saúde e demitida.
Um ano volvido sobre o caso, está publicado no diário da república.
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