O Tribunal Constitucional não deu provimento ao recurso do Movimento Odivelas no Coração, acerca do pedido de impugnação das suas candidaturas que o Partido Socialista de Odivelas tinha apresentado no Tribunal de Loures.
Tendo entregue candidaturas a todos os órgãos autárquicos do concelho, em 11 de Agosto, o MOC viu as suas listas impugnadas porque as declarações de propositura que apresentou não estariam conforme a lei que regulamenta a participação de cidadãos independentes nos actos eleitorais para as autarquias locais.
Após o pedido de impugnação dos socialistas, o MOC entregou o seu recurso, com a esperança que viria a ser considerado uma vez que outras candidaturas apresentaram as mesmas deficiências e foram aprovadas com foi o caso de Helena Roseta às eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa em 2007, segundo António Gonçalves, candidato do MOC à freguesia de Odivelas.
No entanto o Tribunal de Loures indeferiu o recurso do Movimento que recorreu da decisão para o Tribunal Constitucional que, em 2005 tinha aprovado idêntico recurso de uma candidatura independente de Portimão, com a esperança de que a decisão fosse igual para Odivelas.
No entanto, assim não foi. O balde de água fria chegou ontem a Odivelas. O Tribunal Constitucional não deu provimento ao recurso e o MOC fica definitivamente arredado deste acto eleitoral.
Vítor Peixoto, visivelmente emocionado, respondeu ao nosso pedido de declarações dizendo apenas que estava triste com este desfecho depois de todo o trabalho realizado pelo Movimento e que hoje os órgãos directivos do MOC iriam reunir para analisar o assunto e emitir a sua posição oficial.
Mas Vítor Peixoto está disponível para contar toda a história e manifestar a sua revolta por este acto e por isso aceitou o convite para participar na tertúlia Informalidades que terá lugar a 24 de Setembro, com início ás 22h00, na Casa do Largo do Centro de Exposições de Odivelas.
Diário de Odivelas