Desentendimento entre PS e PSD
Barreiras de som no IC 22 causam ruído em reunião de CMO |
A reunião de Câmara do dia 19 de Abril ficou marcada pelo desacerto entre a coligação PS-PSD a respeito da colocação de barreiras protectoras de som no IC 22.
A proposta surgiu da bancada da CDU. O instituto de Estradas de Portugal construiu vias rápidas de intenso tráfego, como a CRIL e a IC 22, não tendo colocado barreiras protectoras de som e ruído os quais muito têm degradado a qualidade de vida das pessoas que vivem próximo destas rodovias, nomeadamente no Chapim, Quinta Nova, Codivel e Patameiras, apresentava o vereador comunista Ilídio Ferreira. A exigência feita pela CDU, suscitou algum desentendimento na coligação, depois da Presidente de Câmara ter revelado que esta temática já tinha sido levantada numa reunião entre a Câmara e a empresa. Encontro que o vereador do PSD com o pelouro do Ambiente, Carlos Bodião, afirmou desconhecer. O vereador social-democrata sublinhou ainda que este assunto, que estava sob a sua responsabilidade, teria sido entregue ao vereador das Obras Municipais, Vítor Peixoto, sem que isso lhe tenha sido comunicado. Dado o desacerto, a presidente de Câmara teve de suspender os trabalhos por falta de consenso.
A CDU acabou por retirar a proposta, com a Presidente de Câmara a afirmar que estas diligências estavam a decorrer ao nível institucional e que não havia razão para estar novamente a colocar a mesma questão.
Ainda na mesma reunião de Câmara, e de realçar, esteve a proposta, aprovada por maioria, de protocolo de Cooperação entre a Credifilis, SA e a Câmara Municipal de Odivelas relativamente ao realojamento de um agregado familiar residente na Quintinha da Arroja. Sobre esta questão, a CDU absteve-se por considerar que se é o promotor que tem a responsabilidade de tudo, ( ) como é que é agora a Câmara a adquirir a casa e a fazer o realojamento, fica a família realojada a pagar renda à Câmara.
A assinalar, ainda, o dia 18 de Abril, o dia Internacional dos Monumentos e Sítios, a CDU concluiu que Odivelas, não serve de exemplo na conservação do seu património, apontando o Padrão do Senhor Roubado como um dos locais abandonados pela autarquia. Para além, do mural estar degradado, dos contentores de lixo que se acumulam e um jardim sem grande tratamento estético, os comunistas falaram ainda sobre o facto no parque do Senhor Roubado se encontrarem por todo o lado carros, nos passeios e junto à entrada, sem que se dê importância ao monumento que ali reside datado do século XVIII.