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Odivelas de Cimento

Contra a invasão do betão, pela qualidade de vida de quem vive no nosso Concelho !

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Odivelas de Cimento

27
Ago07

Antenas Base de telemóvel II

antonio ribeiro

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Escola E.B. 2º e 3º ciclos Vasco Santana, em Odivelas


Possíveis efeitos adversos para a saúde decorrentes da exposição pública às radiações dos campos electromagnéticos


 


As preocupações da opinião pública com os possíveis efeitos adversos para a saúde decorrentes da exposição pública às radiações dos campos electromagnéticos explodiram quando Paul Brodeur escreveu uma série de artigos no New York Magazine em Junho de 1989. Dada a reputação de Paul Brodeur, estes artigos tiveram um efeito catalítico nos cientistas, jornalistas e nas pessoas em todo o mundo. Em Novembro de 1989, o Departamento de Energia relatou que “é hoje aceite na generalidade que há de facto efeitos biológicos devidos à exposição aos campos”.


 


Em 1990, foram feitos mais de cem estudos em todo o mundo. Destes, pelo menos duas dúzias de estudos epidemiológicos em seres humanos indicavam uma ligação entre os Campos Electromagnéticos (CEM) e graves problemas de saúde. Em resposta à pressão pública, a EPA começou a analisar e a avaliar a literatura disponível.


 


Num relatório publicado em Março de 1990, a EPA (Environmental Protection Agency) recomendava que os CEM’s fossem classificados como cancerígenos de Classe B – um provável “cancerígeno humano” e que fosse colocado ao lado do formaldeído, do DDT, das dioxinas e dos bifenis policlorinados.


 


Depois de publicado o relatório da EPA, os lobbies dos serviços, dos computadores e militares atiraram-se à EPA. A revisão final da OPA NÃO classificou os CEM’s como cancerígenos da Classe B. Em vez disso, foi acrescentada a seguinte explicação:


 


“Nesta altura não é adequado caracterizar a ligação entre o cancro e a exposição aos CEM’s porque ainda não se conhece a natureza básica da interacção entre os CEM’s e os processos biológicos que provocam o cancro”.


 


Curiosamente, esta lógica bastante invulgar aparece na mesma página, dizendo o seguinte: “Em conclusão, diversos estudos que mostram que a leucemia, o linfoma e o cancro do sistema nervoso em crianças expostas, apoiados por idênticas conclusões em adultos em vários estudos ocupacionais que também envolvem exposição a frequências de energia eléctrica, mostram um padrão consistente de resposta que aponta para uma relação causal”.


 


Quando questionado sobre a natureza contraditória destas afirmações, a EPA respondeu que “não era adequado” usar o rótulo de cancerígeno provável até se demonstrar como é que os CEM’s provocavam cancro e até que ponto exactamente é que um CEM é nocivo.


 


Esta explicação não satisfaz muitos críticos que afirmam que as altas chefias da EPA foram influenciadas por considerações políticas e económicas exercidas pelos lobbies dos serviços, dos computadores e militares


 


Com a evolução da tecnologia das telecomunicações, nomeadamente a dos telemóveis, nos países europeus, essa preocupação acentuou-se, obrigando os governantes a prestar mais atenção às evidências de estudos científicos e outras informações que apontam para a possibilidade de interferência nociva das microondas nos seres vivos.


 


Na década de 90 começa a ser emitida legislação que manifesta preocupação com esses possíveis efeitos adversos.


 


Destacamos:


 


- Resolução de 5 de Maio de 1994 do Parlamento Europeu, que convida a Comissão a propor “normas tendentes a limitar a exposição dos trabalhadores e do público às radiações electromagnéticas não ionizantes”;


 


- Recomendação nº 1999/519/CE do Conselho da União Europeia, de 12 de Julho


 


No preâmbulo, pode ler-se:


“ É imperativo proteger a população na Comunidade contra os comprovados efeitos adversos para a saúde susceptíveis de resultar da exposição a campos electromagnéticos”. Reconhece-se que “apenas foram utilizados como base da limitação recomendada à exposição os resultados comprovados” e recomenda-se que “O quadro deverá ser revisto e reavaliado periodicamente à luz dos novos conhecimentos e da evolução da tecnologia”. Assinala-se que “os Estados-Membros podem estabelecer um nível de protecção mais elevado do que o previsto na presente recomendação”.


22
Ago07

Antenas base de Telemóvel na Escola Vasco Santana!

antonio ribeiro

antenas.jpg


Porque é que a Câmara Municipal de Odivelas e a Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) , autorizaram a colocação de Antenas Base de Telemóvel nos telhados da Escola, pública, de Ensino Básico 2º e 3º Ciclos Vasco Santana, na freguesia da Ramada?


Será que o dinheiro vale mais do que a saúde das centenas de crianças, professores e auxiliares de educação que ali estudam e trabalham?


Passamos a transcrever informação dada pela Direcção Geral de Saúde sobre estas Antenas:


"1. Face às incertezas existentes relativamente aos possíveis efeitos nocivos da exposição a campos electromagnéticos, a Comissão Europeia emitiu a Recomendação do Conselho nº 1999/519/CE, de 12 de Julho, que estabelece um quadro de restrições básicas e níveis de referência relativos à exposição da população a campos electromagnéticos, incluindo os utilizados pelos sistemas de comunicações móveis.


(...)


3. Em caso de dúvida relativamente aos níveis de radiação electromagnética no local, poderá ser solicitado à autoridade competente uma medição in loco.


4. Independentemente do ponto anterior, considera-se uma questão de “boas práticas” a preocupação de evitar que os feixes principais das antenas das estações-base incidam sobre zonas consideradas sensíveis, como sendo escolas e hospitais.

 

5. Salienta-se ainda que a instalação destes equipamentos carece de autorização municipal, conforme previsto no Decreto-Lei nº 11/2003, de 18 de Janeiro. Compete às câmaras municipais e ao ICP-ANACOM a fiscalização destes elementos."

 

Perguntamos nós:

 

"Face às incertezas existentes", não seria mais sensato a proibição total da colocação deste tipo de antenas em Escolas?

 

À Câmara de Odivelas e à DREL não lhes interessa eventuais danos na saúde da população desta Escola, entre ela centenas de crianças?

 

O que pensa a Associação de Pais?
03
Ago07

No país dos 'Socialistas'.

antonio ribeiro

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 " Se tivesse ficado calada teria visto renovada a minha comissão de serviço. Sei exactamente as condições que essa renovação exigia - o meu silêncio "


Dalila Rodrigues, recém despedida directora do Museu Nacional de Arte Antiga, in Público de 3 de Agosto

02
Ago07

o ZÉ, o BE e o PS.

antonio ribeiro

Já tinham votado juntos nas negociatas do Parque Mayer e agora para quem não percebia a quem é que o fazia falta, o acordo assinado ontem para a Câmara de Lisboa, acabou por mostrar qual o papel do Bloco de Esquerda (BE) no espectro político português.


O e o BE  fazem falta...ao PS


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01
Ago07

Portugueses são dos europeus que menos andam de bicicleta

antonio ribeiro

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Portugal é dos países da União Europeia onde menos se utiliza a bicicleta como principal meio de transporte, com apenas 1 por cento dos portugueses a pedalar no dia-a-dia, revela um inquérito divulgado hoje pela Comissão Europeia.
De acordo com um Eurobarómetro sobre a atitude dos europeus relativamente à política de transportes, Portugal é o terceiro Estado-membro da UE onde menos se utiliza a bicicleta, eleita como principal meio de transporte para as actividades diárias por 8,7 por cento dos europeus.


 


A Holanda é o país onde a bicicleta é mais popular, com 40 por cento de «ciclistas», seguida da Dinamarca (23,4 por cento), enquanto no extremo oposto apenas luxemburgueses (0,6 por cento) e malteses (0,8) recorrem menos a velocípedes que os portugueses.


O automóvel é de forma destacada o meio de transporte preferido dos portugueses (56,3 por cento, acima da média comunitária de 51,4 por cento), seguido dos transportes públicos, utilizados por um quarto dos inquiridos (25,2 por cento), e pela marcha, já que 14,8 por cento respondem que caminham nas actividades do dia-a-dia, surgindo a moto quase a par da bicicleta (1,1 por cento).


Questionados sobre as medidas que poderiam melhorar a situação do trânsito na cidade onde vivem, uma clara maioria dos portugueses inquiridos - 59,7 por cento, o segundo valor mais elevado da UE a 27 - apontam a necessidade de melhores transportes públicos.


Para 40 por cento dos portugueses, a medida mais adequada para melhorar os transportes públicos, de modo a desencorajar a utilização do automóvel, é torná-los mais regulares e pontuais, enquanto 21,1 por cento «reclamam» melhores ligações para os destinos habituais.


O inquérito foi realizado entre Maio e Julho, tendo em Portugal sido inquiridas 1.000 pessoas pela Consulmark.


Diário Digital / Lusa


 


 

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